Poeta marginal,
que desce ao último degrau.
Poeta protetor,
da raça inabalável.
Defende a podridão,
do homem sem coração.
Para ele tudo é real,
neste mundo sem razão.
O último assassinato,
foi contado animadamente,
com palavras descendentes,
de um mundo inexistente.
Poeta marginal,
que descreve o fumante,
marginal sem orientação,
que vive do fumo,
dormindo na sargeta.
Poeta marginal,
homem sem escrúpulos,
que escreve a bomba,
numa usina nuclear.
Que admira o aborto,
o assassinato mais cruel.
Defende tudo de mal,
e recrimina a nação.
Poeta sem razão,
e também sem coração,
neste mundo sem perdão...
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